terça-feira, 26 de junho de 2012
O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NÃO E UM TEMA NOVO
VEJA AGORA UM POUCO DO DESCASO DA ONU E DOS PAÍSES COM A SOCIEDADE MUNDIAL:
domingo, 24 de junho de 2012
TRANSFORME O MUNDO A PARTIR DE VOCÊ!
NÓS PODEMOS! BASTA AGIR!
NÓS PODEMOS! BASTA AGIR!

Mostre que pequenas atitudes promovem grandes modificações.
uma iniciativa para formar pessoas com ideais firmadas na moral, nos bons costumes e na dignidade. NA REUNIÃO DO GRUPO DE JOVENS DO DIA 24/06/2012 TIVEMOS UMA PALESTRA DE EDUCAÇÃO SOCIAL COM SARGENTO LOPESNA REUNIÃO FORAM ABORDADOS MUITOS TEMAS QUE FORAM BEM PROVEITOSAS PARA NOSSA JUVENTUDE E A JUVENTUDE EM SOCIEDADE CONJUNTA COM A COMUNIDADE.UMA PARCERIA DO GRUPO DE JOVENS - (JASC) COM A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

quinta-feira, 21 de junho de 2012
Cardeal Odilo Pedro Scherer Arcebispo de São Paulo (SP)
A Conferência das Nações Unidas sobre o clima e o futuro da economia e da vida na Terra despertou um enorme interesse. Mesmo se alguns importantes chefes de Estado preferiram não aparecer, as numerosas delegações oficiais revelam que há uma preocupação amplamente compartilhada com a sustentabilidade da economia e o futuro da vida na nossa casa comum.
Além das delegações oficiais, participantes da Cúpula final da Conferência, a sociedade civil também se mobilizou e realizou a chamada Cúpula dos Povos, que agrega numerosas ONGs, associações, sindicatos de trabalhadores, empresários, representações de Igrejas e religiões, de minorias étnicas... É uma rica e variada expressão das organizações sociais, que manifestam de maneira espontânea e direta as próprias convicções, preocupações e interesses de todos os tipos e gostos, para assegurar o desenvolvimento e o bem-estar econômico, sem comprometer a sustentabilidade da vida no nosso Planeta.Nesse variado conjunto de propostas, não faltam aquelas que aproveitam a ocasião para tentar passar suas pautas ideológicas, como a afirmação de que o aborto é “um direito humano”, que a droga seja deixada livre, ou que a prostituição deve ser reconhecida como uma profissão igual a outra qualquer... É preciso estar atentos para que, em todo esse agito, não seja vendido gato por lebre e não se assinem cheques em branco, tudo como se fosse “boa causa” em favor da sustentabilidade da vida na Terra... Essa causa precisa, mais que tudo, de discernimento e escolhas acertadas.
A Rio+20 está proporcionando uma grande tomada de consciência sobre as mais variadas implicações da questão ecológica, que vão do descarte adequado do lixo ao melhor uso dos alimentos disponíveis; do uso dos combustíveis menos danosos à vida, ao modelo econômico adequado para a distribuição mais equitativa dos recursos disponíveis... É preciso mesmo desenvolver uma nova consciência, que leve a uma cultura “ecologicamente correta”; e isso requer educação atenta em todas as fases da vida das pessoas, do berço até à morte; e em todos os ambientes sociais e níveis de convivência, do privado ao coletivo e público... A questão interessa a todos.A Igreja põe em destaque alguns princípios irrenunciáveis para uma solução adequada da questão ambiental. No centro de tudo deve estar sempre o homem; é ele que pode estragar e destruir o ambiente da vida, ou cuidar bem e preservar a casa que abriga e sustenta a todos. A questão ambiental, antes de ser um desafio econômico e científico, é uma questão ética e moral. Depende da decisão do homem ter atitudes corretas na sua relação com a natureza. Não podemos exigir, com nossa ganância, mais do que a terra pode oferecer.Por outro lado, pretender a solução do problema ambiental, excluindo o cuidado do homem, também seria impossível; a solução virá com a promoção de uma correta “ecologia humana”, que supõe a superação da pobreza, a aplicação de mais recursos para a educação e a saúde, a afirmação clara da dignidade humana e dos legítimos direitos universais da pessoa. É questão de uma correta antropologia e de solidariedade social.
CNBB escreve mensagem sobre a Conferência das Nações Unidas Rio+20
“A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) espera que, da Rio+20, brote o compromisso de construção de um ‘modelo de desenvolvimento alternativo, integral e solidário, baseado em uma ética que inclua a responsabilidade por uma autêntica ecologia natural e humana, que se fundamenta no evangelho da justiça, da solidariedade e do destino universal dos bens e que supere a lógica utilitarista e individualista, que não submete os poderes econômicos e tecnológicos a critérios éticos’” (V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e caribenho – Documento de Aparecida n474c).Com essas palavras, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil emitiu hoje, 19 de junho, uma mensagem sobre a Conferência Rio+20, que acontece na cidade do Rio de Janeiro (RJ), de 13 a 22 de junho.Segundo a CNBB, todos devem assumir, com coragem e determinação, o compromisso de rever caminhos e decisões que, ao longo da história, só têm excluído e condenado os pobres à miséria e à morte.A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, contribui para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.Leia a mensagem abaixo:Mensagem da CNBB sobre a Conferência Rio +20“O Senhor Deus tomou o Homem e o colocou no jardim de Éden, para o cultivar e guardar” (Gn 2,15).A Conferência das Nações Unidas Rio +20, sobre o desenvolvimento sustentável, acolhida pelo Brasil neste mês de junho, carrega consigo a irrenunciável responsabilidade de responder aos anseios e expectativas mundiais em relação à defesa e promoção de toda forma de vida, especialmente a humana, desde sua concepção até seu término natural.A crise econômica, financeira e social por que passam as grandes potências da economia mundial, com graves consequências para as nações emergentes, emoldura a Rio +20. Considerada, por causa de sua profundidade e alcance, como uma crise de civilização, esta crise “interpela todos, pessoas e povos, a um profundo discernimento dos princípios e dos valores culturais e morais que estão na base da convivência social”. Entre suas múltiplas causas está “um liberalismo econômico sem regras e incontrolado” (Nota do Pontifício Conselho Justiça e Paz sobre o sistema financeiro).É urgente repensar nossa relação com a natureza, que “nos precede, tendo-nos sido dada por Deus como ambiente de vida” e está à nossa disposição “não como um lixo espalhado ao acaso, mas como um dom do Criador” (Bento XVI – Caritas in Veritate, n. 48). Se, por um lado, como nos recorda o papa Bento XVI, é “lícito ao homem exercer um governo responsável sobre a natureza para guardá-la, fazê-la frutificar e cultivá-la, inclusive com formas novas e tecnologias avançadas, para que possa acolher e alimentar condignamente a população que a habita”, por outro, é preciso que “a comunidade internacional e os diversos governos saibam contrastar, de maneira eficaz, as modalidades de utilização do ambiente que sejam danosas para o mesmo” (Bento XVI – Caritas in Veritate, n. 50).Os bispos da América Latina e Caribe, reunidos em Aparecida em 2007, já denunciavam: “com muita frequência se subordina a preservação da natureza ao desenvolvimento econômico, com danos à biodiversidade, com o esgotamento das reservas de água e de outros recursos naturais, com a contaminação do ar e a mudança climática” (V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe – Documento de Aparecida n. 66).O cuidado com a natureza e com a vida, que nela brota e dela depende, passa pelo reconhecimento de que é dever de todos, especialmente dos dirigentes das nações, garantir a estas e às futuras gerações a casa comum – o Planeta Terra – livre de toda destruição. Essa meta só se alcançará com a subordinação do desenvolvimento econômico à justiça social, no respeito à pessoa, à natureza e aos povos. Para tanto, é necessário que todos, especialmente os dirigentes mundiais, assumam com coragem e determinação, o compromisso de rever caminhos e decisões que, ao longo da história, só têm excluído e condenado os pobres à miséria e à morte. Para a erradicação da fome e da miséria, "não se trata de diminuir o número dos convidados para o banquete da vida, mas de aumentar a comida na mesa”, como já nos alertou o Papa Paulo VI (cf. Homilia de João Paulo II em Puebla, 1979).A Cúpula dos Povos, organizada pela sociedade civil e realizada concomitantemente à Rio +20, tem a importante tarefa de reafirmar a responsabilidade dos dirigentes das nações pelas graves consequências de uma opção equivocada, ao subjugar o desenvolvimento econômico ao domínio do mercado e do lucro, desconsiderando tanto a natureza quanto a vida e a cultura dos povos.A Igreja no Brasil, especialmente através da Campanha da Fraternidade, tem chamado constantemente a atenção para a destruição da natureza provocada por um desenvolvimento econômico predatório, alimentado por um sistema produtivo e um estilo de vida consumista, muitas vezes, também predatórios. As consequências são, dentre outras, o desmatamento, a contaminação e escassez da água e as mudanças climáticas. Os que mais sofrem os impactos de tudo isso são os pobres e excluídos.É imperioso que nos eduquemos para relações novas e éticas com o meio ambiente. Esta é uma meta imprescindível da Rio +20, que não deve desviar-se de sua real e concreta finalidade.A Rio +20 indica uma resposta a essas questões com a chamada Economia verde. Se esta, em alguma medida, significa a privatização e a mercantilização dos bens naturais, como a água, os solos, o ar, as energias e a biodiversidade, então ela é eticamente inaceitável. Não podemos nos contentar com uma roupagem nova para proteger o insaciável mercado, que só tem olhos para o lucro, configurando-se como “lobo em pele de cordeiro” ao manter inalteradas as causas estruturais da crise ambiental.A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB espera que, da Rio +20, brote o compromisso de construção de um “modelo de desenvolvimento alternativo, integral e solidário, baseado em uma ética que inclua a responsabilidade por uma autêntica ecologia natural e humana, que se fundamenta no evangelho da justiça, da solidariedade e do destino universal dos bens e que supere a lógica utilitarista e individualista, que não submete os poderes econômicos e tecnológicos a critérios éticos” (V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe – Documento de Aparecida n. 474c).Esse compromisso deve ser assumido por todos. Os cristãos, de modo especial, movidos pela solidariedade, que gera fraternidade e comunhão, são convocados a trabalhar pela preservação do meio ambiente e a colaborar na construção de uma sociedade justa, ecologicamente sustentável.Que Deus, o Criador de todas as coisas, se digne abençoar seus filhos e filhas nesta nobre missão de “cultivar e guardar” a terra, lugar de vida para todos (cf. Gn 2,15).
Brasília, 19 de junho de 2012Cardeal Raymundo Damasceno AssisArcebispo de AparecidaPresidente da CNBBDom José Belisário da SilvaArcebispo de São Luís do MaranhãoVice-Presidente da CNBBDom Leonardo Ulrich SteinerBispo Auxiliar de BrasíliaSecretário Geral da CNBB
Comissões da CNBB participam da Cúpula dos Povos
QUA, 20 DE JUNHO DE 2012 09:05POR: CNBBA Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está participando da Conferência da Cúpula dos Povos, que acontece no Rio de Janeiro (RJ), de 15 a 22 de junho de 2012, através das Comissões Episcopais Pastorais para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, e a Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, bem como a Comissão Brasileira de Justiça e Paz, organismo vinculado à CNBB.
No interior da Cúpula dos Povos, existe o espaço “Religiões por Direitos”, no qual a CNBB participa através de uma coalizão ecumênica, de caráter internacional, que congrega diferentes igrejas, organizações cristãs e tradições religiosas.Nesse espaço de “Religiões por Direitos”, a Comissão de Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da CNBB coordenou uma celebração inter-religiosa, no dia 18, e uma mesa de diálogo dos líderes religiosos presentes na Cúpula dos Povos, no dia 19. Ambos os eventos foram realizados em parceria com a organização inter-religiosa internacional Religions for Peace.A celebração contou com representação de judeus, cristãos, muçulmanos, tradições afro e indígenas, e teve como tema principal o desenvolvimento de uma “mística do cuidado da criação”. Cada líder religioso pode fazer uma breve meditação acerca do tema, seguida de momentos de silêncio, cantos e gestos.A mesa de diálogo dos líderes religiosos contou com a participação de 10 representantes de diferentes tradições religiosas e teve como tema “A responsabilidade da religião com o cuidado da vida na terra”.“Como resultado do diálogo de lideres religiosos, constatou-se que a agenda das religiões na atualidade deve incluir os elementos que traçam os projetos do ser humano na busca de realização da sua existência e afirmar compromissos efetivos com a defesa da vida no planeta. Religiões, sociedade e meio ambiente não são realidades distanciadas, mas estreitamente correlatas. As tradições religiosas contribuem para a ampliação da consciência dos seus seguidores sobre os valores fundamentais da vida, pessoal, social e ambiental, orientando para a convivência pacífica e respeitosa entre os povos, culturas e credos, e destes com toda a criação”, explicou o assessor da Comissão para o Diálogo Inter-religioso da CNBB, padre Elias Wolff.A Cúpula dos Povos é um evento realizado por organizações da sociedade civil, em nível internacional e tem como finalidade discutir as questões socioambientais que afetam os povos do mundo inteiro. Esse evento acontece no contexto da Rio+20 e apresenta-se como uma reflexão crítica e alternativa aquela realizada pelos líderes de estado presentes no evento.
Documento da Rio+20 ameaça direito à água.
http://antesqueanaturezamorra.blogspot.com.br/2012/06/documento-da-rio20-ameaca-direito-agua.html
O chefe da delegação da Bolívia nas negociações da Rio+20, Rene Orellana, ex-ministro da Água, alertou para o não reconhecimento, no documento oficial da ONU, do direito humano à água como expresso em resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas. “Estranhamente, apareceu no texto que o direito humano à água se reconhece no marco da água necessária à saúde mental e física. Os povos do mundo e a vida em geral dependem da água. E não se pode limitá-la como direito à saúde mental. Aqui temos um erro grave e um problema que devemos resolver. O direito humano à água precisa ser reconhecido.”
Orellana também criticou a proposta de priorizar financiamentos a países que implementem o modelo de “economia verde”. Ou seja, de privilegiar os governos que aceitem “essa economia verde com enfoque privatizante da natureza”. Para ele, “é preciso respeitar a diversidade de modelos de desenvolvimento dos povos e governos do mundo. E essa diversidade também deve ter direito a financiamento internacional, apoio técnico e transferência de tecnologia.”
Outro capítulo preocupante do documento de 50 páginas e 240 parágrafos, diz Orellana, é o que trata dos recursos para os projetos. “Alguns países desenvolvidos querem substituir a cooperação internacional por investimentos privados. Ou pela caridade privada, como sugeriram textualmente alguns. Isso é vergonhoso e insultante. Não podemos aceitar uma afronta desse tipo.” A cooperação internacional é dever dos países desenvolvidos que, como destaca o ex-ministro, atingiram seus níveis atuais de qualidade de vida e industrialização com base nos recursos naturais dos países em desenvolvimento, na contaminação do planeta e no aquecimento global. “Eles são responsáveis por 75% das emissões históricas de gases efeito estufa e têm obrigação de prover a cooperação no desenvolvimento.”
A Bolívia pediu a inclusão de um parágrafo estabelecendo expressamente que a mudança nos padrões de consumo e produção seja feita, prioritariamente, pelos países desenvolvidos. “Não é possível que tenhamos um planeta em que esses países desperdicem 700 milhões de toneladas de alimentos por ano, o equivalente a três vezes o alimento produzido na África Subsaariana”, comparou o ex-ministro, que esteve ontem (17) na Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo. “É uma vergonha que tenhamos um bilhão de famintos, em comparação a 300 milhões há 30 anos. O que mudou no componente social? Queremos soluções claras e concretas para esses problemas.” Nas negociações em curso na Rio+20, não só a Bolívia e a Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba), que reúne Venezuela, Antigua e Barbuda, Bolívia, Cuba, República Dominicana, Equador, Nicarágua, San Vicente e Granadinas, mas também o G77 tem atuado com críticas duras à abordagem privatizante da economia verde, que pretende inserir recursos naturais como ativos econômicos nas cadeias produtivas do mercado.
Orellana também criticou a proposta de priorizar financiamentos a países que implementem o modelo de “economia verde”. Ou seja, de privilegiar os governos que aceitem “essa economia verde com enfoque privatizante da natureza”. Para ele, “é preciso respeitar a diversidade de modelos de desenvolvimento dos povos e governos do mundo. E essa diversidade também deve ter direito a financiamento internacional, apoio técnico e transferência de tecnologia.”
Outro capítulo preocupante do documento de 50 páginas e 240 parágrafos, diz Orellana, é o que trata dos recursos para os projetos. “Alguns países desenvolvidos querem substituir a cooperação internacional por investimentos privados. Ou pela caridade privada, como sugeriram textualmente alguns. Isso é vergonhoso e insultante. Não podemos aceitar uma afronta desse tipo.” A cooperação internacional é dever dos países desenvolvidos que, como destaca o ex-ministro, atingiram seus níveis atuais de qualidade de vida e industrialização com base nos recursos naturais dos países em desenvolvimento, na contaminação do planeta e no aquecimento global. “Eles são responsáveis por 75% das emissões históricas de gases efeito estufa e têm obrigação de prover a cooperação no desenvolvimento.”
A Bolívia pediu a inclusão de um parágrafo estabelecendo expressamente que a mudança nos padrões de consumo e produção seja feita, prioritariamente, pelos países desenvolvidos. “Não é possível que tenhamos um planeta em que esses países desperdicem 700 milhões de toneladas de alimentos por ano, o equivalente a três vezes o alimento produzido na África Subsaariana”, comparou o ex-ministro, que esteve ontem (17) na Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo. “É uma vergonha que tenhamos um bilhão de famintos, em comparação a 300 milhões há 30 anos. O que mudou no componente social? Queremos soluções claras e concretas para esses problemas.” Nas negociações em curso na Rio+20, não só a Bolívia e a Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba), que reúne Venezuela, Antigua e Barbuda, Bolívia, Cuba, República Dominicana, Equador, Nicarágua, San Vicente e Granadinas, mas também o G77 tem atuado com críticas duras à abordagem privatizante da economia verde, que pretende inserir recursos naturais como ativos econômicos nas cadeias produtivas do mercado.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
JOVENS PEJOTEIROS
A PJ não é apenas uma organização ou uma estrutura como alguns ainda pensam. Na verdade, os grupos de jovens são a base desta pastoral e é no grupo e pelo grupo que a PJ acontece.
Quando o grupo busca aprofundar e viver a fé, atuar na comunidade, descobrir como transformar a realidade e, junto com os demais grupos, ser evangelizador de outros jovens, já está sendo e fazendo Pastoral da Juventude.
HISTÓRIA
A história da PJ começa em 1973,ou até antes com a Ação Católica Especializada: JAC (Juventude Agrária Católica), JUC (Juventude Universitária Católica), JEC (Juventude Estudantil Católica) e JOC (Juventude Operária Católica). No final da década de 70 e no início dos anos 80 a Igreja vivia um período de grandes expectativas, pois os sínodos de Medellin e Puebla trouxeram novos ares para a ação pastoral com a opção concreta pelos pobres e pelos jovens.
Esta opção possibilitou ampliar o trabalho que vinha sendo desenvolvido com a juventude para a construção de uma proposta mais orgânica.Assim, a PJ inicia definindo como missão: Somos jovens, cristãos, católicos, organizados como ação da Igreja evangelizando outros Jovens, para que, capacitados, atuemos na própria Igreja e nos movimentos sociais visando a transformação da sociedade em todo o Brasil.
ORGANIZAÇÃO
Esses encontros, que depois se tornaram assembléias, foram momentos ricos de reflexão sobre o acompanhamento dos jovens para a vida em grupo. A partir dessas experiências, surgem os Seminários para Assessores, que serviram como laboratório e espaços de reflexões importantes como: o Processo de Formação na Fé, a Metodologia de Trabalho com Jovens, as Políticas Públicas de Juventude, o Planejamento da Ação Pastoral, a Missão, e tantas outras discussões.
ATUALMENTE
Assim, valorizou e incluiu novas experiências de trabalho com a juventude a partir de seu meio específico:
PJ Rural, PJ Estudantil e PJ do Meio Popular. Essa realidade lhe exigiu uma nova forma de se articular e se organizar, levando-a a reorganizar sua metodologia para chegar aos adolescentes e jovens. A PJ está organizada em todas as regiões e estados do Brasil, com cerca de trinta mil grupos de jovens. Sua organização é por regional, conforme a da CNBB, composta por 17 regionais.
Cada regional tem sua organização própria com sua Coordenação Regional e Comissão de Assessores. Muitos regionais têm sua secretaria e equipe executiva. CNPJ A Comissão Nacional da Pastoral da Juventude (CNPJ) - é composta por um representante de cada regional. Esta comissão tem o papel de ser articuladora, animadora e elo de ligação da PJ e regionais. É ela que pensa o projeto financeiro e encaminha as decisões da reunião ampliada, dos encontros nacionais e da Pastoral da Juventude do Brasil (PJB). Também delibera sobre questões gerais de comunicação e encontros.
PROJETOS DE FORMAÇÃO
A PJ, em fidelidade ao Plano Trienal da PJB e atenta aos clamores da juventude, organizou seu Plano Trienal em sua Ampliada de Salgado/ SE, em janeiro de 2005. Entre tantos desafios, a PJ elencou alguns a serem respondidos através de cinco projetos:
• A juventude quer viver.
• Mística e Construção.
• Caminho de Esperança – formação de líderes e assessores/as.
Conheça melhor os projetos: www.pjnacional.rg3.net
PJ e MOVIMENTOS
Temos a tendência de ver a PJ como se fosse um movimento entre outros. Então, optamos por um ou outro, conforme a simpatia ou conveniência. Pastoral e Movimento, é bom esclarecer, não são a mesma coisa, e nem podem ser colocados no mesmo nível.
Pastoral é a ação oficial e coordenada da Igreja - especialmente da diocese - para acompanhar o povo de Deus nas suas diversas categorias e situações, daí a Pastoral da Juventude, da Criança, dos Enfermos e tantas que conhecemos.
Movimento é uma forma particular de associa ção de cristãos para se apoiarem mutuamente na vivência da fé e colaborarem na missão da Igreja. Enquanto as Pastorais estão ligadas diretamente à estrutura da Igreja nos vários níveis, os Movimentos têm organização autônoma e supra-diocesana.
Pastoral da Juventude é a ação da Igreja diocesana, concretizada nas paróquias e comunidades e articulada com as demais através da CNBB, articulando as forças vivas que trabalham na evangelização da juventude a partir de certos objetivos e princípios comuns.
Os Movimentos, enquanto uma dessas forças vivas, seriam parte, instrumentos da Pastoral da Juventude. Não haveria PJ e Movimentos, mas uma Pastoral da Juventude Orgânica que incluiria a todos, com unidade de princípios e coordenação, mas com diversidade de métodos, ações e organizações.
Trecho da reflexão do Pe. Florisvaldo Orlando
(in memoriam)
(in memoriam)
POR QUE MORRE UM GRUPO DE JOVENS?
É comum ouvirmos falar que determinado grupo de jovens não existe mais. Por quê? Há várias razões e que podem ser diferentes dependendo do contexto. Apontamos aqui algumas Atitudes que podem ajudar a evitar a frustração de iniciar um grupo e em poucos meses restarem apenas as lembranças:
1.º Saber o que o grupo quer, ter opções e objetivos claros;
2.º Cuidar do lazer, do esporte e valorizar atividades culturais;
3.º Valorizar as tarefas do dia-a-dia;
4.º Um assessor amigo, companheiro e democrático;
5.º Escolher bem os conteúdos e que correspondam às necessidades do grupo;
6.º Cuidar da afetividade, cultivar a amizade, a ternura e namoros saudáveis;
7.º Valorizar a oração e uma espiritualidade engajada na realidade dos jovens da comunidade;
8.º Engajamento comunitário e social.
Estas são algumas, mas se o seu grupo quer conhecer a lista completa, acesse nosso Fórum na internet: www.missaojovem.com.br/forum
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